Primeiramente existiu uma percepção da incidência económica dos acidentes de trabalho onde só eram considerados inicialmente os custos directos tais como assistência médica e indemnizações, mais tarde porém consideraram-se também as doenças profissionais.
numa empresa são muito mais importantes os custos indirectos dos acidentes de trabalho que os custos directos, através de factores de perda como os seguintes:
- Perda de horas de trabalho da vítima, das testemunhas, dos responsáveis e pelas pessoas encarregadas dos inquéritos inerentes ao acidente.
- Interrupções na produção.
- Danos materiais.
- Atrasos na execução do trabalho.
- Custos inerentes às peritagens e acções legais eventuais.
- Diminuição do rendimento durante a substituição.
- Retoma de trabalho pela vítima.
Estas perdas chegam a representar valores na ordem de quatro vezes os custos directos do acidente de trabalho
(O corpo humano apesar da sua grande capacidade de adaptação revela um rendimento muito maior quando lhe são proporcionadas condições óptimas de trabalho.)
posto isto pode-se afirmar que a produtividade pode-se aumentar simplesmente melhorando as condições de trabalho.
Podems afirmar então que na maior parte dos casos a produtividade é afectada, pela conjugação de dois aspectos importantes:
- um meio ambiente de trabalho que exponha os trabalhadores a riscos profissionais graves.
- a insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho que não estejam em harmonia com as suas caracteristicas fisicas e psicológocas.
Concluimos portanto que as condições de trabalho e as regras de segurança e higiene correspondentes, constituem um factor da maior importância para a melhoria de desempenho das empresas através do aumento da produtividade.
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